Aqui, de olhos cerrados somos pecadores,
Os lençóis usados entre caminhos perdidos,
Cruzes e lajes são o silêncio destas dores,
Através de corpos convulsos, estremecidos!
O êxtase da noite, o toque da mão dada,
Um rio fluindo e nós enfim entrelaçados,
Quase amor, nossa cor era vida recriada
De momentos ausentes aqui procurados,
Beijando a chuva, a lágrima em labaredas,
A seta quebrada, eu sou o tolo de Cupido,
Por onde o passo é essa ida nas alamedas,
Indo aonde o pedido do coração é indeferido,
Ante ruelas e vielas, sendas virando veredas,
As saudades de sussurrar amor ao seu ouvido.
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