O dia de verão passou outrora, um dia,
Recolhido ao silêncio dessa primavera
Onde tudo era possível pois havia magia
Embutida na moldura, a bela quimera,
Era quem eu era, a crença no firmamento
E naquele dia em que o dia foi passando
Percebi que o dia não passa de momento
Mas que cada momento se vai acumulando
E assim nos libertamos no vazio do horizonte,
Não como crianças mas tigres feitos de plumas,
Alcançando Deus e erigindo uma eterna ponte,
Sorri meu irmão, acorda e sê num sonho bonito,
Há luzências, há fulgências para lá destas brumas,
A procura é em nós, aqui rumando para o infinito.
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