Adaptamos-nos ao estático de uma ausência,
Pernoitando num instante já cá eclipsado,
Deixo por mim um beijo, uma condolência
Assim escrevinha no caderno o passado,
Folhas caindo, vivendo ao sabor do vento,
A sombra do sol é num ensejo de gratidão,
É suficiente para buscar a Lua do firmamento
E para preencher de Amor um solitário coração,
O cruzamento pela Vida é dádiva descomunal,
É partilha da vista da viagem indo lado a lado,
Bela envoltura, envolvência e abraço sem igual
Portanto há a agradecer, há a dizer obrigado,
Pois aprendi a caminhar, a voar pelo astral
Quando por quem partiu outrora fui albergado.
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