O homem envelhece e torna-se poeira,
Vai passando a linha continua ao vento,
Aquilo que gosta coloca na sua algibeira
E o que não fica deixa ficar ao relento,
Entretanto renascem dias no horizonte,
A cinza é no cinzeiro feito de passado,
Entre eles há amor, a sua única ponte
Que é o que há mesmo que eclipsado,
Nasceu para amar magia, a ela conhecer,
Mesmo que por vezes só haja tristeza
Ela também é precisa, é preciso a conter,
Até ser levado e tudo se tonar clareza,
Entre essas margens é necessário o ser
Pois este caminho é fealdade e beleza.
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