A noite é a anfitriã das almas desencontradas,
Suspiro pelas alcovas o beijo outrora perdido,
E pincelo o papel com palavras manchadas
Onde seu eco ainda é sussurrado neste ouvido,
A tristeza e a solidão de braços com a melancolia,
O poeta é menino, é almofada para os sentidos,
Enquanto no bolso da algibeira coloca a poesia
Se tornando silêncio, prisioneiro dos já partidos,
Este é o cancioneiro dos já tomados pelo vento,
O vendaval é livre nos meandros do seu coração,
Quando o amor morre e esmorece o sentimento,
Aqui impera a saudade de andar de mão em mão,
De borboletas no estômago, a voz, o chamamento
Entre dois, a falta de fazer parte dessa imensidão.
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