Margem e pedaço, onde pára o meu querido?
Desejo o impossível, anseio o inalcançável,
Parcialmente perdidos esse é o meu apelido,
Não será esse o único amor realmente habitável?
Desejo o impossível, anseio o inalcançável,
Parcialmente perdidos esse é o meu apelido,
Não será esse o único amor realmente habitável?
A busca, a procura, ver-te enfim em sorriso,
Escondendo-me em tua miragem, sem escapar,
Escondendo-me em tua miragem, sem escapar,
Refugio-me no abrigo de mim, isso é que preciso,
Esse é o único instante que é possível enfim amar,
Esse é o único instante que é possível enfim amar,
Quando me for, serás para sempre em mim,
Eterna, perene, naquele dia que já passou,
Eterna, perene, naquele dia que já passou,
Soletro a sua passagem em maiúsculas por fim,
Frinchas por onde o sol passe e me beije o rosto,
Assim é o fado do homem que o instante amou,
Sou sol e lua onde vivo e morro por quem gosto.
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