Enfim anoiteceu e o filho do homem morreu,
Lábios saciaram-se com lágrimas de instantes,
Lábios saciaram-se com lágrimas de instantes,
O menino perdido foi as coisas que outrora deu,
E eu? Eu era somente o sonhador de um dantes,
Envelhecido sob rugas grisalhas, feito de fragmentos,
As pontes hoje mausoléus de um tempo sem tempo,
Choros sob estrelas cadentes, ululantes lamentos
De um coração apressado batendo em contratempo,
Sobrevivemos de água, pão e restos de regaços,
Esboços de uma partida ainda por consumar,
Pois de todos aqueles milhentos abraços
O seu foi o único que não consegui eternizar,
Assim sou a brecha a quebrar pedaço a pedaços
Vivendo dia para dia em instantes que hão-de passar.
E eu? Eu era somente o sonhador de um dantes,
Envelhecido sob rugas grisalhas, feito de fragmentos,
As pontes hoje mausoléus de um tempo sem tempo,
Choros sob estrelas cadentes, ululantes lamentos
De um coração apressado batendo em contratempo,
Sobrevivemos de água, pão e restos de regaços,
Esboços de uma partida ainda por consumar,
Pois de todos aqueles milhentos abraços
O seu foi o único que não consegui eternizar,
Assim sou a brecha a quebrar pedaço a pedaços
Vivendo dia para dia em instantes que hão-de passar.