Ela vestia vestidos feitos de brisa passageira,
Cerúleos por vezes, outras com todas as cores
Longos a cobriam até às suas sandálias de areia,
Assim a cobiçavam por inteiro seus mil e um amores,
Para ele todas as moças eram donzelas apaixonadas,
Rodopiando seu vestido feito com toda a sua ânsia,
Era o cupido jocoso com as suas setas quebradas
Que não conseguia ultrapassar toda a distância
Que devorava corações apressados em seu bater,
Ele era ridículo e coitado a cada vislumbrar dela,
Por vezes até a ele só lhe apetecia enfim morrer
Pois ela era última fonte de luz, a única estrela,
De um momento que era impossível de reter
Pois pertencia à brisa daquela tida como bela.