Transeuntes da cidade rogando por um pouco de amor
Que enquanto este não chega se engasgam consigo,
Que enquanto este não chega se engasgam consigo,
Se morreres amanhã irás com prazer, sem dor
Ou serás outra carcaça sem família ou abrigo?
És sombra na penumbra, cobrindo a face do sol,
Os restantes são pertença da vontade de partir,
Pensamentos ofegantes sob as unhas dum anzol,
Coagulados, colapsamos nos punhos de um sorrir
De um menino virado menos que um beijo mal beijado,
É mais que uma perda, é uma falta incalculável,
Os vidros partidos sob os pés de um fim retratado,
Gritos indomáveis, sou a aberração feita tentação
De traças na nuca, a doença aparentando saudável,
Quase sem semblante, quase sem sombra no chão.
Ou serás outra carcaça sem família ou abrigo?
És sombra na penumbra, cobrindo a face do sol,
Os restantes são pertença da vontade de partir,
Pensamentos ofegantes sob as unhas dum anzol,
Coagulados, colapsamos nos punhos de um sorrir
De um menino virado menos que um beijo mal beijado,
É mais que uma perda, é uma falta incalculável,
Os vidros partidos sob os pés de um fim retratado,
Gritos indomáveis, sou a aberração feita tentação
De traças na nuca, a doença aparentando saudável,
Quase sem semblante, quase sem sombra no chão.