Restam bocados de porções fragmentadas,
Uma Vida culminando em barba branca,
Tal o vento varrendo as folhas aquietadas
Que se separam perante a estrada franca,
Pois ela não mente, não diz mais do que é,
Leva adiante os pedaços que já não são,
Nem pede, exige por um pouco de fé,
Mesmo que isso mate o resto do coração,
Deixamos um pouco de nós pelas esquinas
Enquanto a ferrugem se apodera dos ossos,
Vem o vento que deixa o tempo em ruínas
E o tempo que fica deixa de ser bem nosso,
É o suficiente para retirar a luz das lamparinas
Porém não chega para silenciar este alvoroço.