O fardo de quem não tem peso
E vai deambulando pelos dias
Sob o céu aberto sente-se preso
É vê-lo em mil e uma correrias,
E vai deambulando pelos dias
Sob o céu aberto sente-se preso
É vê-lo em mil e uma correrias,
Outro dia e outro horizonte perdido,
Ouçam o covarde de porta aberta,
Perde-se a hora, perde-se o sentido
Que quando o mundo passa tal oferta
Ouçam o covarde de porta aberta,
Perde-se a hora, perde-se o sentido
Que quando o mundo passa tal oferta
O caminhante se recusa a caminhar,
Quase não há restos de bela magia
E até sítios onde se podia encontrar
Quase não há restos de bela magia
E até sítios onde se podia encontrar
Música de fundo perdeu sua melodia,
Quase não se ouve o mundo a passar
Na loucura que é o mundano dia a dia.
Quase não se ouve o mundo a passar
Na loucura que é o mundano dia a dia.