Silêncio! Lá fora jaz tanta neve
E eu apenas vejo o prado verde,
Vejo-a caindo, tão fofa, tão leve
E imagino-a onde a chuva se perde,
Daqui ainda observo o fluir da água,
Pergunto-me onde irão as onditas,
Ao se dissiparem sentirão elas mágoa
Indo tal sonhos tão doces, tão bonitas?
Através da praia o homem nu vagueia
Onde as estrelas fogem e se escapam
Vejo-a coberta por roupas de areia
Nesse lugar que nunca mais alcanço
As faces se vão e dedos se enlaçam
Quase… quase repouso em tal remanso.