Terna, ponto a ponto e linha a linha,
Quieta, apontava olás na despedida
Ao que ficava cá e que outrora tinha,
Esboçava quem não tinha conhecido
E aquilo que nunca aqui tinha visto
Ou amigos que nunca tinha tido
Sozinha escrevia a traço imprevisto,
Vivia na companhia da sua imaginação
Onde o inusitado era regra e esquadro
Ao deslizar da caneta na ponta da mão
Tudo é risco entre espaços brancos à partida
Da menina que se desenha num quadro
Enquanto este vai retendo toda a sua vida.