Os trilhos cruzados são as estrelas do tecto
Que têm caído neste leito onde sossego,
Com o indicador vou traçando seu trajecto,
A seu toque ora as aceito, ora as renego.
Adormecido, a brisa soletra-nos o nome
Através do semblante por fim discernido,
Deste caminho somos nós o seu epitome
Cruzando o trilho pelo poente embebido,
Lá que nos aventuremos neste entretanto
Onde as estrelas cadentes adornam o ser,
Que ao cair sejam elas nosso contracanto,
Podemos dar as mãos, apenas caminhar
Até não haver mais estrada para o fazer,
Então será simples, poderemos enfim voar…