Não vos encontro em nenhum canto do mundo,
Entre quatro paredes sinto-vos na mesma assim
Na pertença cerúlea de algo e neste sítio profundo
As esquinas têm-se reverenciado ao meu passar
Através do retoque brando às oiradas searas,
De lugares tenho partido sem realmente chegar
Porém ainda relembro de vosso brilho, às claras,
Dentre as nébulas da noite mostrando o caminho,
“Será vossa visão dessa luz tão tortuosa quanto ele?”
- O vento suspirava então ofegantemente baixinho.
Que seja ele hoje em mim e que apenas ele me revele,
Das grinaldas e cicatrizes trazidas neste eu sozinho,
Quais as que subsistirão para sempre nesta pele.