A menina ia esboçando rasgos de papéis,
Por poesias concisas e olhares cintilantes:
O abraço, do Céu ao Sol seus parceiros fieis,
Albergados e imbuídos em traços brilhantes,
Eram linhas de bonecos de papel sorrindo,
Num abraço ondulavam lestos em seu redor,
Asas brancas por ela coloridas então reflorindo,
Havia sido tocada por mais uma forma de Amor;
“O sorrir é simples, o simples é permissão ao ser,”
As rugas vinham porém o olhar fulgia em acenos,
E Luz reflectia áurea de seu rosto num único Ver,
Remetida esta para papéis, papéis desempenhados,
Por bonecos sorridentes, uns presentes outros menos,
Só em suas mãos dadas serão eles por eles beijados.
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