O Ver é um ornato encantado,
Um cantinho especial de poesia,
No ido mas sobretudo no achado,
Na concretização através de magia;
Acolhendo no peito os momentos,
As vitórias, as derrotas e os empates,
Estes tornam-se em sacros sacramentos,
O legado solar e seus sequentes resgates;
Logo frente a esta paisagem sou o uno,
Da divina evolução o leal cancioneiro,
O escutar deste murmúrio define o aluno,
Que é do simples e do seu simples primor,
O timbre que enleva para o mais inteiro,
De Sóis idos e vindouros é sim, o único Amor;
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