quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Versos da Astral Biblioteca

Através destas veias correm-me ideias e inspiração,
Escrevo acerca da Obra Superior, a Astral Biblioteca,
O pulsar perene que encharca as artérias, o coração,
O olhar e Ver que se expande e nunca terá hipoteca,

Através destes pulmões respiro o ar de mil idos profetas,
A verdade inescapável que submete Deuses à humanidade,
O esbelto rascunho que contem o fôlego de outros poetas
Que concederam ao Mundo vales e montanhas sem idade,

Através destes dedos rabisco estórias sobre a profunda beleza,
Mesmo que por vezes esta se rodeie por vidros azuis tornados,
Sim, não finjo ser para sempre feliz, reconheço bem essa tristeza

De ser diferente, de ser petiz, porém aí mesmo há também aprendizado,
Conhecer que há limites mesmo para o Homem Inteiro e sua destreza,
Saber que por vezes nem de nós mesmos somos sequer um bocado.

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