quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Reflexões de Encontros e Desencontros

Prolongo o fôlego do terno reencontro almejado,
Por isso vou respirando no meio desta tristeza,
Pois por ela fui enfim e novamente encontrado,
Quero de novo cantar as vicissitudes da beleza,

Perceber que há espaço para ainda ser sonhador,
Que o beijo é melhor quando a dois é partilhado,
Sim, sou amador com donzela esbelta e amada,
Trago-a no peito, no vislumbre do coração acenado,

E na roupa usada colocada sobre a cadeira empoeirada
Coloco segundos, ela já é demasiado pequena para agora,
E esta é a dor de olhar e não ver pelo espelho da retaguarda,

A dolência da não morada, da tentativa de lar quase em vão,
Fecho os olhos e imagino que finalmente vamos todos embora,
Esta é a consequência de quem não consegue colocar o pé no chão.


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