quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Ecos na Eternidade: A Busca

Não quero morrer jovem, ser eterno é a pretensão,
Ruído e silêncio nestes braços ao Sol estendidos,
Este apego ansioso, outra forma de terna monção,
Nó na garganta e no estômago,  dor nos sentidos,

É preciso ir, mas como ir se a passagem está fechada?
A vertigem do coração é real, é precipício e falésia,
Olhando para dentro, seta de Cupido então quebrada,
O sono entre o tempo e o espaço, da insónia à amnésia,

Abreviado em Vida, sedento por ser na eternidade,
A libertação do coração por si próprio algemado, o ar,
Sustenho o fôlego, esta é sim a minha única verdade,

Nasci para amar magia, toda a sua maravilha conhecer,
Nasci para amar ninguém, ninguém para me amar,
Não quero morrer jovem, pretendo para sempre viver!

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