Vamos fazendo caminho entre a bruma adensada,
Perdidos e encontrados numa procura sem final,
Gostaria de ter asas para ir num voo alífero além,
Somos nós que montamos os Pégasos do sonho
Numa indómita cavalgada destinada a quase ninguém,
Que venham os anjos e nos levem para lá do risonho,
O resto é rotina, a canseira de outro dia por acabar,
Pouco pedimos para além deste tudo e deste nada,
Pouco questionando e procurando o zénite divinal,
Pouco questionando e procurando o zénite divinal,
Gostaria de ter asas para ir num voo alífero além,
Somos nós que montamos os Pégasos do sonho
Numa indómita cavalgada destinada a quase ninguém,
Que venham os anjos e nos levem para lá do risonho,
O resto é rotina, a canseira de outro dia por acabar,
Indubitável é que eventualmente acabarei por sossegar,
Cerrando os olhos do Sol com dedos sempre cuidadosos,
E pisando os jardins de Éden com passos saudosos
De quem outrora lá passou, mas entretanto esquecido
Foi e caiu na armadilha dos Homens e por lá ficou retido.
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