As ondas eram na mão então docemente trazidas,
Uma lágrima no oceano para o ver a transbordar,
Hasteávamos a vela e deixávamos a costa querida
Pois não é possível para sempre no dia pernoitar,
Uma lágrima no oceano para o ver a transbordar,
Hasteávamos a vela e deixávamos a costa querida
Pois não é possível para sempre no dia pernoitar,
A janela do vidro azul sabia também o nosso apelido,
Entretanto prostrado atrás por nunca ter cicatrizado,
De tantas vezes ser translúcida num olhar esquecido,
Chamava-lhe de irmã pois no fim nos ter encontrado,
E aqueles que nos fizeram esquecer esse cantarolar,
O murmúrio que ecoamos pela vizinhança do sonho,
Mais tarde ou mais cedo iremos por fim reencontrar
A verdade que é nossa e de um caminhar mais risonho,
Ao destino desvendado por um Deus não abstido de amar
E um Amar altivo iluminando o escuro e o medronho.
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