Um sonho para um insomníaco e por fim há sono,
Despachai-vos e esperem, este é de loucos o barco,
Pois esta tentativa de sonhar é pé sobre folha de outono,
Sem outras estações, neste rosto encontrareis um charco,
Despachai-vos e esperem, este é de loucos o barco,
Pois esta tentativa de sonhar é pé sobre folha de outono,
Sem outras estações, neste rosto encontrareis um charco,
Para além do horizonte, o caminho estreito torna-se casa,
Vivendo a Vida como se não houvesse algum amanhã,
Vamos beijando a abóbada celeste fluindo de asa em asa,
Assim alimentando uma esperança que é tudo menos vã,
Pintando segundos refractados por espelhos poeirentos,
Lembrando a criança de uma vida regressada, a estória,
Como bolas multicolores dissipando-se na rosa dos ventos,
Por vezes esta mascarada cansa-me, e eu somente semblante
Vou procurando qual o lugar, qual a casa, qual a escapatória
Para fugir, para reencontrar, para de mim ser menos distante.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.