Trago as mãos enrugadas de tanto as ter aqui vestidas,
Por noites estreladas findando a solitária caminhada,
Pintando paletes de outros dias e as suas despedidas
Pintando paletes de outros dias e as suas despedidas
Sombras nos montes para esta Vida que rascunhada
Soava a mais, mas eles não ouviam, não sabiam como,
Acalmados pelo suave toque dos dedos do artista,
Que apesar de livre nos olhos tinha apenas fumo
E breu, da noite escura, da ode olvidada do paisagista,
Tons mudando de tom, esperançando com o potencial,
Há beleza na mudança, no temporário, na possibilidade,
Equaciona o adiante seja este então diferente ou igual,
Quadros pendurados em corredores sem nome, e a fome
De mais, de ser o homem das roupas usadas, sem idade,
Ouço o estático, o barulho branco, sou deste dia o pronome.
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