Preenchido trazendo vento nas palmas das mãos,
Levantem as âncoras, baixem as velas dos mastros,
A carteira vazia, pois, vem cheia a algibeira de bênçãos,
Podendo não ter muito a mostrar, temos histórias e rastros
De quem passou e viu sóis e luares a nascer e a se pôr,
Porque há estórias ainda por viver e a um dia a se contar,
Este céu, abrigo para quem mais que o deseja, é nosso amador
Que sorrindo se lança querendo o eterno um novo dia alcançar,
E ao ecoar, ecoa dentro de uma perpetuidade jamais capturada,
Assim se plenificam os bolsos com belos momentos e instantes,
Cada um deles quase, quase tocado, de mente aberta e alma focada,
Deste ponto adiante de certeza de que nada mais será como dantes,
É que de tanto querer, não pretendemos mais do que quase nada,
De tanto querer só aspiramos que o sonho surja das noites restantes.
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