Divagações entre os lençóis de uma manhã adormecida,
Traições de uma flor que para o sol não se floresce,
Dentre o orvalho há um trilho de uma imagem querida,
Em frente de um amor que frente a si se entristece,
Sussurrando que estas são as coisas por trás do luar,
Bastando um pouco de paciência, de constância,
Assim os vagões encontram os trilhos e em nós há lugar,
Pois de onde vim agora só há o vento e a sua distância,
Estes rostos ornamentos para roupas desgastadas de areia,
Veste o tempo na ruga e cicatriz de céus outrora coloridos,
O nome sempre o mesmo, porém vai mudando a candeia,
A fome de infinito, de mais, estejamos achados ou perdidos,
Satisfeitos pelo universo reluzente habitante nestas veias,
Perfeitos são os desígnios superiores pela abóboda difundidos.
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