As vigílias destas ruínas tecem da noite segredos,
Perscrutando linhas do horizonte, eternas pontes,
Tal corpos arqueados sobre o oceano e estes dedos,
Esplendores maravilhosos, brotam mil e uma fontes,
De onde permaneço há ainda para ver novos luares,
Numa espécie de melancolia que me leva o dia a dia,
Que sussurra ao ouvido a ausência de novos lugares,
Que abolem novos caminhos para o que então seria
Alguém novo em improviso de colibri, o seu perfume,
O infinito geminado na palma da mão, a imortal paixão,
Entre lençóis, o silêncio de braços procurando o ardume
Que não surge, a lembrança de um sono, um pacto quebrado,
E é ai que reparamos que a saudade é maior do que o coração
Consegue albergar, mais do que sangue a estancar, que o amado.
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