É a parada negra, largando a mala para poder andar à boleia,
Adormecido, os comprimidos engolidos eram algo para matar
Não a vida mas a ausência dela, indeferido, nesta mão-cheia,
Ou matamos a morte ou a morte matar-nos-à minha gente,
Por isso vou quebrando as correntes deste frágil coração,
Que o seu colchão seja confortável nesse trabalho diligente,
Este amor não é preto nem branco, é o passar de cada estação,
Este amor não é preto nem branco, é o passar de cada estação,
Sim, é quando pensamos que as boas meninas vão para o paraíso,
Que vemos que esta é uma instância do limbo,a aréola soqueada,
Somente o paraíso sabe, só ele sabe qual o lucro ou o prejuízo,
Esperando na penumbra, eu deixo-o solto, eu deixo-o apertado,
É a parte que é resto, fragmento da noite esperando a alvorada
Pois somente ela é caminho e Luz, só ela o pedaço do amado.
Esperando na penumbra, eu deixo-o solto, eu deixo-o apertado,
É a parte que é resto, fragmento da noite esperando a alvorada
Pois somente ela é caminho e Luz, só ela o pedaço do amado.
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