Ser poeta - ainda não cheguei e já fui a partida,
Perdido entre a volúpia de um abraço involuntário,
Sou só qualquer ponte para aquela margem querida
Pois das suas cores favoritas eu sou o seu contrário,
A silhueta da sua voz é a distância presente no mundo,
Distrai a solidão, o ansiar estar é ir de mão em mão
Mesmo sabendo que para o sentir sou só poço profundo,
Esquecendo os lábios que nos beijaram, abate o coração!
Este toque é um vampiro cravando as garras no transeunte,
Abutre e lobo para o desprevenido, sem descanso ou sono,
Fugi, “o monstro disfarçado de princesa” há quem pergunte
Pois morreu em seu langor, no ventre do matricida, só poeira,
Sem qualquer culpa ou dor, no ponto sem presente ou retorno,
Perdido já estou eu, este é o último resto desta minha algibeira.
Perdido entre a volúpia de um abraço involuntário,
Sou só qualquer ponte para aquela margem querida
Pois das suas cores favoritas eu sou o seu contrário,
A silhueta da sua voz é a distância presente no mundo,
Distrai a solidão, o ansiar estar é ir de mão em mão
Mesmo sabendo que para o sentir sou só poço profundo,
Esquecendo os lábios que nos beijaram, abate o coração!
Este toque é um vampiro cravando as garras no transeunte,
Abutre e lobo para o desprevenido, sem descanso ou sono,
Fugi, “o monstro disfarçado de princesa” há quem pergunte
Pois morreu em seu langor, no ventre do matricida, só poeira,
Sem qualquer culpa ou dor, no ponto sem presente ou retorno,
Perdido já estou eu, este é o último resto desta minha algibeira.
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