A calçada é abrigo para os desalojados,
O caminho estrada para o beijo partido,
Somos evanescência dos já quebrados
O espaço entre o odiado e o querido,
Respiro fundo e lágrimas são no peito,
Amor um dia encontrar-te-ei no trilho,
Estas palavras sem qualquer despeito
Dizem sobre quem do elísio é filho,
E perdidos suspiramos a morte e a vida,
Entreabertos para o amanhã, o toque
É só o poema incompleto desta saída,
A crença é a apóstata e o apostolo aqui,
Ainda bem que por cá há quem troque
A cidade e a cinza pelo beijo do colibri.
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