Pendurado de uma estrela, sou a poesia,
Beijado pelo rosto lunar, costas no chão,
Suspirando seus nomes p’la estrada vazia,
O firmamento é sinónimo para o coração,
Vemos estrelas a colidir, o rasto cadente,
Quando partires e eu ficar, serei partida,
Encontrem meu corpo no céu, bem rente
Ao cerúleo, de dedos esticados p’ra ida,
Perdido entre supernovas, reavido enfim,
Eu refulgindo o reflexo de suas explosões,
Fugidio dentre nebulosas, pendurado assim
Entre olhos fechados, a sonhar sorrisos incertos,
Corre, corre, corre há prados e constelações
Próximos da verdade e por estrelas encobertos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.