Sim, morreremos um dia de tão profundo sonhar,
De plumas nas costas no cume da montanha,
Pois o coração sem pertença de tanto se dar
Por vezes até da sua própria luz se estranha,
De plumas nas costas no cume da montanha,
Pois o coração sem pertença de tanto se dar
Por vezes até da sua própria luz se estranha,
Vamos somente deixando um esbelto rasto cadente,
Dádiva para todos os dias, a melodia, a alvorada,
Acordando de olhos fechados mal somos gente,
Pois a viagem é enfim o lar sendo pela iris captada,
Dádiva para todos os dias, a melodia, a alvorada,
Acordando de olhos fechados mal somos gente,
Pois a viagem é enfim o lar sendo pela iris captada,
Um pouco mais de ouro e sou dourado, por fim beijo
O sol e dou-me por encontrado em chão familiar,
Perdido neste frémito intenso em mim sou e desejo
O sol e dou-me por encontrado em chão familiar,
Perdido neste frémito intenso em mim sou e desejo
O prelúdio enquanto estrelas caem por este olhar,
Respiro flores e o cerúleo num profundo almejo
Quando tudo o que tenho feito é somente amar.
Respiro flores e o cerúleo num profundo almejo
Quando tudo o que tenho feito é somente amar.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.