Amor, somos somente frágeis crianças perdidas,
Cantado às estrelas beijos de épocas douradas,
Transbordando do seu peito revistas, renascidas,
Porém sabendo que a noite as deixa quebradas,
Cantado às estrelas beijos de épocas douradas,
Transbordando do seu peito revistas, renascidas,
Porém sabendo que a noite as deixa quebradas,
Por onde caminhamos já fomos outros a passar,
Desde quando deixamos de ver o firmamento?
Entardecendo entre pássaros e insectos a clamar,
Procurando tal vampiro novo beijo entre o nevoento,
Desde quando deixamos de ver o firmamento?
Entardecendo entre pássaros e insectos a clamar,
Procurando tal vampiro novo beijo entre o nevoento,
Procuramos o estelar sendo por vielas reclamados,
Leve e docemente a queda é a almofada do sentido
E onde nos vamos buscar em nós somos bocados
Pois Amor, fomos o que nos restou e nos era querido,
Um delicado toque, semblantes outrora agasalhados
À sombra deste quase reduto de um coração bandido.
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