Não sei se será boa sorte ou eternos trezes,
Tento não ir pelas rachas no pavimento,
Pois todos nos apaixonamos por vezes,
Há vezes em que somos só sentimento,
A lua cheia, o trilho alumiado por estrelas,
Sou soturno Domingo, é à sua memória,
Pois todos nos apaixonamos por donzelas
Que não têm espaço para outra estória,
Abrigo-me sob estes lençóis amarrotados,
Fugindo de quem preenche este coração,
Entre os seus braços, entre postais rasgados,
Meu amor, és a minha dor, és a minha oração,
Até esqueço dos passos outrora já trilhados,
Porém és de todas a única vez, a única estação.
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