Vestidas de raízes e ramos de um outro dia,
A saudade do Outono, Ícaro e a sua queda,
Quase as ouço ao longe com sua melodia
Que é escuridão e luz por uma azul labareda,
As musas dos poetas de outrora são enfim
O único motivo pelo qual há de todo poetas,
Apaziguam a alma e iniciam onde só há fim,
São do superior as únicas e verdadeiras profetas,
Confidências à Lua, sorrindo, entre as suas irmãs,
Suspiros enviados à margem da estrada esquecida,
Enlevava o poeta das horas enfim tidas como más,
Pontuo com reticências o resto do rosto da maré,
Persigo-a hipnotizado através da noite indefinida,
Deixando um bouquet de estrelas em seu rodapé.