Alguma sepultura largada nos ladrilhos
De uma qualquer incógnita alvorada,
Deixada na encruzilhada sem trilhos,
Através das janelas uma réstia de amor
Perdido entre os paralelos do alfazar,
É neste ruído de fundo, a falta de cor
E o fumo cerrado na neblina do bar,
No fundo do copo toda esta solidão,
Esconde-se entre os prédios distantes
E quando me perco, dá-me a mão
Por cada olhar, nestes passos errantes
Que mal andam ou tocam no chão
E mal fazem dos viajantes viajantes.