Palavras do jardim acenando a mão,
Vidros sob o pulsar de cada passada,
Dos meus dedos saem para o caixão
Indo-se esvaecer para a madrugada,
Adormece-se admirando-se pontos a sul,
Moinhos e giestas são esta a paisagem,
Rascunhada a marca de água azul
Quantas vezes foi esta viagem viagem?
São pontos a sul, ideias de outro tempo
Tudo me parece pouco, tudo é pouco,
Por onde for que me disperse o vento,
O sono hoje beija-me com lábios de cetim,
Esquecendo a razão, era então mouco,
Quando foi que nos perdemos neste jardim?