Um pouco mais e muito mais e menos seria
Todo esse imenso nada envolto no bocado
Onde pacientemente aguardo aquele dia,
O dia quando enfim voltaremos ao prado,
A vida é louca correria, a vida é terna espera,
Eu à indentação desta breve viagem deixado
Com fulgor obtemos cautelas para a primavera
Do dia quando enfim voltaremos ao prado,
Um muito menos e pouco menos e mais seria,
Nada desse parco todo envolto no fragmento
Que sou e ao qual pertenço em subtil harmonia
A procura do meio do pouco e do muito é eldorado
E nesse mais e menos somos todos o eterno momento
Onde ainda virá o dia quando enfim voltaremos ao prado.