sábado, 4 de maio de 2013

... E O Rapaz: Que Vivia Sob as Estrelas Cadentes

Encontrai-o em sítios abertos e arejados
Onde se ouça o cicio do ribeiro aligeirado,
Das estrelas revendo em si mil bocados
Aqui por fim e finalmente reencontrado

De pés descalços a beijar a relva verde,
O rosto delineado pela brisa da viagem,
O sedento de tudo enfim de saciada sede
Prostrado à lua nova pela breve passagem

Agora ele vive, finalmente ele é na Vida!
Não há tormenta ou sequer bruma no olhar,
Há um brilhozinho tornando a viagem sentida

Aqui finalmente, por fim e enfim basta o bastar
E quando a brisa o beijar em terna despedida
Que se lembre que um dia soube... ele soube ficar.