Acabámos antes de começar,
Descontínuos no tão completo
Que terminámos antes de acabar
Na entrelinha maior do axioma incerto,
Do finito ponto as eternas reticências
O entretanto entre o plural e o singular
A linha comum em perfeitas tangências
Entre o respirar fundo até à falta de ar,
Além do escuro, através do terno Amor
Os gradientes da luz no oblíquo aguaceiro
Onde ambos são contidos em prazer e dor
Tal a mais formosa flor cultivada num cinzeiro
Ornado gentilmente pelo Sol cujo nascer e pôr
O dois nunca e sempre relembra - do um ao Inteiro.