As suas lágrimas caiam mais do que páginas havia,
Eu - as frágeis letras delicadamente escritas a azulino,
Sem fim, embaladas por ela que era a Lua desse dia,
Esbranquiçadas a azul onde imperava o sonho coralino
Nocturno e submerso, impelido através dos abrolhos
Linha a linha através da entrelinha de um dia de verão
Por onde já havia alguma poeira a cansar estes olhos
E a fatiga da viagem esmorecia o ânimo de dar a mão,
Contudo não desistíamos não, várias páginas faltavam,
Talvez alguns sorrisos algures a serem impressos também
Aí sabia que por vós em mim as brumas cerradas recuavam
Para ver o esbelto semblante desse cativante alguém,
Que me há cativado no escrito que os passos ansiavam:
Entre nebulosas e buracos negros por onde o Inteiro é além.