Somos ilhas, cedidas a mares tumultuados,
Deixando em suas pegadas beijos ao vento,
Preenchidas pelos passageiros já elipsados,
Porém presentes em restos que neste alento,
Neste fôlego que estende as velas adiante,
Através da multitude de trilhos desta viagem,
No infindo que não chega e vai num instante,
E parece mais um ir e vir pela mesma miragem,
Sim o inevitável, é perfeito quando acontece,
O acontecer é inevitável, é principio, é aragem,
Serei o espaço para esse milagre que entretece,
A beleza tão precisa deste ângulo nesta passagem,
Seja ele qual for, é perfeito ao ser, o divino enaltece,
Deus sou eu se me deixar ser... o restante é paragem.