sábado, 28 de janeiro de 2012

Do Ver Pt. II: O Reflexo das Cores Sem Nomes

 Na procura de cores sem nomes
Onde o especial seja o indizível
Que o cosmos se atinja em epítomes
No reflexo desta íris e no indescritível,

Preenchido em anos o passageiro,
E trilhos sem mapas azuis que passam,
Advindo em apêndices rumo ao inteiro,
São as estações que o semblante traçam;

Alguns de nós ainda olham para o céu,
Esperando pelo instante, pelo seu tudo,
Que seja aqui e em mim, que seja eu!

No arco da íris aquela, a luz reflectida,
Neste eu que é tão pouco e contudo,
Com o resto, é maior que a própria vida.