Acordado para o sol, ainda dormia,
Entre a terra e o céu num belo arco,
Era outra nota da universal sintonia,
Tendo a chuva e a luz como barco,
És Deus pois tocas-me com beleza,
Em mim doutrina, principio e crença,
Vives no beijo dos arco-íris, na pureza,
Do olhar que Vê e sabe sua pertença,
Onde alguns ainda se vertem pelo céu,
Suas essências coloram o brilho do dia,
Sobem e acima, elevam do Belo seu véu!
Não sois reais, sois a concreção de magia,
Sois o Ósculo do cerúleo, de ilhéu em ilhéu,
Pois em cada um, uma nova cor então surgia.