O aprendiz a Deus, ainda sentenciado a santo iniciado,
Com sorrisos bifurcados, pronunciem e avisem a Aurora,
Digam-lhe que noutrora, fui antigo e como o Sol dourado,
De inconsciência abençoado perante a perfídia da hora;
Indecoroso sim, frente a muy insigne compostura primata,
Sinto-me magnata, arrítmico por ter um coração ousado,
Belo e insano no seu bater, o ondear do instável ele retrata,
Ósculo do refulgente, do sempre e eterno o seu interpolado,
O espaço consciente, o infinitésimo do encantador infinito,
O pai mais justo de todos, o que ignora a existência do filho,
Como o divino, hoje no efémero, no antes e no após escrito,
No meio, a aprendiz evolução terá tempo e espaço para ser,
A esbelta efemeridade, cativa aqui e no entanto emancipada
Do seu Todo, ecoando no sempre, cujo vestígio é o vero Viver.
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