Esbracejamos para ostentar vida
(Esbracejamos vida, para ostentá-la),
Quando o viver é tudo menos isso.
Porém ardemos antes da alvorada,
É a algesia à sinceridade da poeira solar,
Abrasando a susceptibilidade das pálpebras,
Enfim, engasgados pela espessura cerúlea,
Frios e ermos – o seu algoz: irresolução,
Desconhecendo o termo condensar,
E até o ascendente do fluir: natural.
Rosa M. Gray
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