Rodopiando nas pontas dos pés numa dança infinita,
Neste percurso, neste trecho a Vida tem-me sorrido,
Pois o caminho tem sido palco para quem nele acredita,
Versam estes passos por um poema vero e inabalável,
Fagulhas crepitando no olhar espelhado do viandante,
Refractários e incendiários, nascemos para o inalcançável,
Faremos habitação e lar na perpetuidade de um instante,
Este é o epitáfio do comum, o mausoléu do por metade,
Subamos os corações em grinaldas feitas de balões,
Bem alto no céu ainda há lugar para o último em orfandade,
O amanhã trará o que trouxer, sem dúvida ou se arrepender,
O fluxo natural das coisas dita o que é sem hesitações,
A procura pela plenitude por tudo sempre pretender!
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