As ondas os meus apelidos pronunciam gentilmente,
E quietamente, o silêncio traduz o fôlego do náufrago,
A tempestade dorme, bem abaixo do momentaneamente.
Gostava de te poder dar o Sol, porém somente a Lua trago,
As minhas lágrimas são oceano deixadas na corrente do mar,
Algemados a um sonho que gostaria que tivesses no âmago,
Deita-te comigo nesta cama, dançando um trilho, um rascunhar,
Vem querida ondina, viste os reinos de corais, as estrelas e o lago,
Onde olhar os vossos olhos estrelados é a minha queda tal rocha,
Engolfado pelas trevas de um Inverno, cada esfera preenchida,
Velas acesas trazemos pelos caminhos onde se apaga a tocha,
Antes de subir para a superfície, tal pirilampos tremeluzindo,
Uma sombra de sono passando um véu sobre a vista tolhida,
Hoje dormirei nas profundezas num sonho negro e quase lindo.
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