Tudo o que tenho de fazer é viver e morrer,
Tenho pressa de chegar, apresso a estrada,
Por tantos tijolos acumulados continuo a ver
E deixar respirar tal brisa fresca a temporada,
Percorrendo os aros da pele como o paraíso,
A fragrância do cabedal de notas de suicídio,
Camas feitas e barbas desfeitas num sorriso,
A estrela da manhã e da sua queda o subsídio
De homens que foram esquecendo o que é ver,
As camisas passadas por trilhos desconhecidos,
Tipos de contos de fadas, será isto o que é viver?
Tentando apagar vestígios de sonhos coloridos,
Estranhando este respirar, esta procura incessante,
Apesar de tudo, pergunto-me "Quando aprenderei?"
Fechando os olhos e o ver num fôlego inebriante,
Aproximo-me do fim, deste uno momento final
Esperando a sua deixa deixada pois por fim sanei
Na aprendizagem do distinguir entre o sonho e o real.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quarta-feira, 14 de junho de 2023
Entre Sonhos e Realidade: Uma Jornada de Vida
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