Quero da água que brota da fonte distante,
Trouxe-te dentes de leão presos numa linha,
Lágrimas sorridas de um momento confortante
De um canção só tida no que um beijo sublinha,
Esperamos primaveras e flores de pétalas tão belas,
De outros amores, de amores por ontem esquecidos,
E eu quero chorar, aprender a contigo ser sob as velas
Dos instantes vertidos entre os dedos e que são perdidos,
Tal palavras trocadas entre estranhos, então prisioneiros
Por mãos envolvidas por ervas, por eras, por esta solidão
Por mãos envolvidas por ervas, por eras, por esta solidão
Que comove os cigarros do chão, os secos entre aguaceiros,
E é enfim bonito ser feio nos braços dos outros, na multidão,
Pouco é regra e tudo termina no fôlego de outros, de terceiros,
Quando estivermos sozinhos num instante, por favor… beija-me o coração.
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